Wednesday, November 23, 2005

Google News em Português


O motor de busca Google lançou recentemente o Google News em português. O formato já estva disponível há três anos em diferentes idiomas mas só agora o Google Notícias surgiu simultaneamente com edições para Portugal e Brasil, alargando para 24 o número de países que já têm o serviço à disposição.

Em news.google.pt encontramos uma selecção de notícias de mais de 200 fontes, incluindo as edições online de quase todos os principais órgãos de comunicação social portugueses. O conteúdo é actualizado a cada 15 minutos, o que não quer obrigatoriamente dizer que todos as secções vejam a sua selecção de notícias ser actualizadas nesse segmento temporal.
O agregador de notícias actua quase como o "jornal dos jornais", sem qualquer intervenção humana já que a selecção das notícias é feita automaticamente, através de um conjunto de algoritmos.
Sendo indiscutível que este espaço representa uma ferramenta útil para os consumidores de notícias online, já que concentra informação de diferentes fontes num só site, são inegáveis algumas imperfeições que o serviço ainda não corrigiu.
O facto de as edições portuguesas e brasileiras terem sido lançadas em simultâneo e as fontes a que ambas recorrem serem as mesmas originam erros de grafia como "Esportes" em detrimento do nosso Desporto ou, para incómodo português, ver as nossas notícias a co-existirem pacificamente com noticias d' A Folha Online ou d' O Estadão.
Também o aspecto pesado do site, com excessiva informação à disposição do leitor desprevenido, constitui uma ameaça à fluente usabilidade do serviço.
Apesar de pequenos erros de fácil correcção, o Google News parece-me já um ponto de visita obrigatório para os que procuram informação self-service. O utilizador tem a sempre agradável oportunidade de personalizar a página inicial e de ser facilmente transportado para a fonte original da informação.

Mais importante que a selecção personalizada, o facto de o utilizaador ter a oportunidade de confrontar vários órgãos de comunicação social e a forma com que os mesmos abordam as mesmas notícias parece-me a grande vantagem do serviço, e esse trunfo apresenta-o pela independência a qualquer linha editorial, económica ou politica.
Parece-me então que o consumidor de notícias online tem agora um ponto de partida para a sua pesquisa diária de informação. E não mais do que um ponto de partida, porque a notícia como a deseja encontra-a na fonte que, penso não estar enganado, não verá ameaçada a fidelidade dos seus visitantes.

Tuesday, November 15, 2005

O Passatempo do Ego

O debate já dura há demasiado tempo para que uma opinião uniforme ainda não tenha sido encontrada. Será legítimo nomear cidadão-jornalista alguém que está no sítio certo à hora exacta, que tem um blogue ou um outro espaço de livre opinião, que denuncia o arrufo lá do bairro ou que apenas serve de ponte de infomação?

O conceito é polémico e os teóricos desdobram-se em prós e contras quanto ao mérito desta nova classe de cidadãos comuns que se dedicam, com maior ou menor empenho, à recolha e transmissão (opcional) de informação.
A verdade é que vários órgãos de informação já dispensam alguma importância a este grupo cada vez menos restrito de indivíduos. O serviço de informação norte-americano MSNBC já montou o seu espaço destinado aos Citizen Journalists, a Folha Online do Brasil seguiu o mesmo caminho e nomeia-os jornalistas comunitários, o diário espanhol 20 Minutos convidou formalmente os seus leitores a assumirem-se como correspondentes efectivos e até mesmo a Wikipedia criou o serviço Wikinews onde qualquer engenheiro se torna jornalista em tempo real e, melhor que tudo, sem o incómodo controlo editorial. Não fosse a presunção suficiente, este serviço pretende, segundo a própria Wikipedia, tornar-se a médio prazo uma alternativa eficaz às agências de informação actuais.
Não menos verdade é que esta actividade não só é patrocinada como também incentivada. O Sindicato dos Jornalistas Britânicos prepara-se para lançar o primeiro código de ética do cidadão-jornalista, a Creative Reporter paga ao cidadão para escrever enquanto a J-Learning lhes vai ensinando o pouco que precisam para construirem a sua própria publicação.
Enquanto a moda ainda o é e as oportunidades de jornalismo aberto vão proliferando - nomeadamente na Internet -, muitas questões se levantam quanto à legitimidade deste passatempo. Sendo certo que os blogues possibilitam e popularizam o conceito do cidadão-jornalista, serão os mesmos (os blogues) exemplos de jornalismo? Serão os bloggers jornalistas? Serão estas pessoas capazes de produzir conteúdos informativos facilmente perceptíveis e suficientemente descritivos ao leitor?

É com convicção que nos colocamos ao lado dos que respondem NÃO. Nunca um indivíduo comum, sem formação especializada ou sem uma experiência considerável no meio poderia recolher legitimidade para produzir informação e transportá-la rigorosa e factualmente para o leitor. Nunca um blogue terá o credito de uma página de jornal e nunca um blogger que dedica o seu espaço à informação terá o crédito de um jornalista que assina a sua peça. Nunca um espírito-livre do jornalismo de rabiscos terá a credibilidade de um jornalista submetido a critérios editorias bem definidos e que segue uma hierarquia de opiniões cuidadosamente estabelecida. Se a ética do jornalista é a ética do cidadão, nunca o cidadão conseguirá colar a sua ética à do jornalista. Há que aproveitar todo o material que o cidadão possa, oportunamente, ter recolhido e então rotulá-lo de noticiável. Esse trabalho é e sempre será do jornalista. Há que deixar ferver a tendência e, como qualquer moda, o seu tempo passará.

É imperativo encorajar sim o cidadão activo, o cidadão atento que tem o discernimento para seleccionar acontecimentos dignos de notícia e colocar o material que recolheu à disposição do verdadeiro jornalista. Encorajar o trabalho de equipa dos profissionais da comunicação com a sociedade que servem. Encorajar as novas tecnologias que patrocinaram uma revolução de acessos e conteúdos. Encorajar o bom funcionamento de uma sociedade, com cidadãos de funções bem definidas e dispostos a colaborar com o próximo.
Por outro lado, não seguimos o caminho do profetismo barato. Não patrocinamos o jornalismo de oportunistas em deterimento do jornalismo de oportunidade. Não podemos apregoar a notícia em cima do joelho e o desrespeito por quem faz da informação o seu sustento e não passatempo.
Porque o trabalho de um jornalista não é leve de responsabilidade, optamos por dar ao passatempo a credibilidade que ele merece.

Monday, November 14, 2005

De mesa redonda..

Fiquei há instantes a saber (sim, porque por cá ando há pouco tempo e 20 anos ingenuamente vividos não me conferem o conhecimento destas coisas) que o Café Brasiliense, no Chiado, era ponto de encontro de dezenas de jornalistas que por lá se encontravam para partilhar opiniões e alimentar os egos.
Tal ritual foi-se esbatendo com o passo largo dos anos, provavelmente porque a necessidade de pensar e comunicar à margem de um regime de rigor deixou de o ser. Novas modas vingaram, os cafés deixaram de ser ponto de encontro e hoje, nossos dias, o único café é o da máquina de casa, de chávena fria de desleixo, ao lado do computador onde crescem e se multiplicam os contactos.
A edição online do Público anuncia, com a carimbo da nostalgia, que meia centena de jornalistas se reunirão amanhã, no mesmo Café Brasiliense, com o desaparecimento das tertúlias e o seu reflexo na imprensa como tema de debate.

"O Fim das Tertúlias e a Falta de Memória das Redacções"
Café Brasiliense, Chiado - 20h00

Friday, November 11, 2005



A segunda edição de "O Melhor Design Jornalístico Portugal-Espanha 2005" decorre de quarta a sexta-feira em Oeiras. O evento, organizado pelo jornal Expresso e pela Sociedade espanhola Design de Notícias, será ainda palco de um concurso para eleger o melhor design apresentado por jornais impressos ou online.
Na conferência serão analisadas as alterações de imagem adoptadas por jornais como o The Independent, o The Guardian e o Le Monde. Também o novo formato do Expresso - que se apresentará num formato berliner já a partir do próximo ano - estará em discussão, bem como o papel dos designers na organização da informação.
Terão a palavra, entre outros, José António Saraiva (Expresso), João Marcelino (Correio da Manhã), Francisco Pinto Barbosa (Destak), Arsénio Escolar (20 Minutos) e Pedro Norton (Sojornal).

O Melhor do Design Jornalistico Portugal-Espanha 2005
Oeiras, 16/17/18 de Novembro

Thursday, November 10, 2005

Judith Miller fora do NYT

A jornalista Judith Miller deixou de fazer parte dos quadros do New Your Times ao fim de 28 anos. Miller esteve recentemente detida durante mais de dois meses antes de concordar revelar em tribunal a fonte que lhe terá fornecido, no âmbito de uma reportagem em que trabalhava, o nome de um agente da CIA.
A saída foi confirmada pelos responsáveis do jornal norte-americano e terá sido acordade por ambas as partes.
A jornalista explicou numa nota de despedida publicada no NYT que a sua decisão ficou a dever-se ao facto de alguns colegas de redacção terem discordado da sua decisão de testemunhar em tribunal no caso da fuga de informação sobre o agente da CIA. Judith Millerlamentou ainda o facto de, nos últimos meses, ter ela própria "se transformado na notícia, algo que um jornalista do New York Times nunca quer ser".

O DN explica em poucas palavras o caso que aqueceu ainda mais o Verão norte-americano.
"Num caso que gerou controvérsia, Judith Miller, esteve presa 85 dias por se recusar a revelar a identidade da fonte que lhe tinha indicado que Valerie Plame era uma agente da CIA. A jornalista foi posta em liberdade a 29 de Setembro e testemunhou no dia seguinte, depois de Libby a ter liberto da obrigação de sigilo.
Miller, contudo, nunca escreveu sobre a agente da CIA. Palmer era casada com um oficial da Casa Branca que publicou um artigo em que afirmou não ter encontrado qualquer indício de que os iraquianos possuíssem material nuclear, um assunto sobre o qual Miller trabalhava. A identidade da agente foi divulgada pelo comentador político Robert Novak em 2003. No entanto, o tribunal considerou essencial o testemunho da jornalista."
in DN, 26-10-2005


Portugal com Internet aos soluços

Portugal é o país da UE com maior disparidade na utilização da Internet em função das habilitações dos cibernautas. Quem o diz é o mais recente estudo da Eurostat divulgado esta semana em Bruxelas.
Matematizando a questão, no primeiro trimeste de 2004 apenasa 14% dos portugueses que não completaram o 12ºano acederam à World Wide Web, enquanto 84% dos que possuem formação no ensino superior navegaram na rede. Os 70 pontos percentuais de diferença colocam Portugal no topo da UE quanto à disparidade na utilização da Internet. Curiosamente, é a Lituânia que regista o valor mais baixo nesta estudo da Eurostat, com 11 pontos percentuais.
O mesmo estudo revela que os utilizadores entre os 16 e 74 anos constituem 29% do total da população portuguesa enquanto que na Europa os números disparam para 47%.
As descrepâncias de valores fica a dever-se, segundo a Eurostat, à ausência de infraestruturas para aceder à Internet, à falta de estímulos para utilizar as novas tecnologias e ao pouco conhecimento informático.
Seja a Internet o futuro e Portugal muito terá de correr para deixar de ser o passado.



O NYTimes.com foi o grande vencedor dos Online Journalism Awards 2005 ao levar para casa três dos prémios em jogo (General Excellence, Breaking News e Outstandig Use of Multiple Media).
Também a NewWest.net levantou o torféu por duas vezes nas categorias General Excellence (para sites de menores dimensões) e Enterprise.
Fica aqui a lista completa de vencedores.



Enquanto Portugal ressacava de uma revolução civil bem sucedida, em Nova Iorque os computadores chegavam pela primeira vez à redacção do NYTimes, foi em Dezembro de 1974. Era o primeiro contacto do jornal com as maravilhas das novas tecnologias e o primeiro passo rumo a uma globalização que uma ainda precoce World Wide Web patrocinaria.
Vinte anos depois, a 9 de Junho de 1994 é lancado o @Times, um serviço de arte e entretenimento suportado pela America Online. Era o ensaio final para o profetizado New York Times On The Web, nascido a 19 de Janeiro de 1996. The Gray Lady - nome como também é conhecido o jornal - estava assim disponível a qualquer um através da maior rede do planeta.
O estatuto de newspaper of record - jornal de referência - herdou-o da versão em papel do diário e do rótulo de conservador também não fez questão de se divorciar. O nytimes.com é geneticamente fiel ao seu modelo em papel.

Em nytimes.com encontramos, todos os dias e sem excepção, como apelo maior, as principais noticias do dia graficamente destacadas. O conceito não é novo e todas as versões online de jornais o fazem. Se optarmos por uma selecção de noticias mais organizada apercebemo-nos de que os conteúdos essencialmente informativos estão divididos em 14 secções. São elas:
International, National, Washington, New York Region, Business, Technology, Science, Health, Sports, Education, Weather, Obituaries, NYT Front Page e Corrections.
A opinião também é uma realidade. O nytimes.com disponibiliza ao utilizador as opiniões dos editores, dos leitores e do representante dos leitores, o nomeado Public’s Editor. A seccção da Opinião está assim dividida em:
Editorials/Op-Ed, Reader’s Opinions e The Public Editor.
O nytimes.com conta ainda com uma secção temática onde o leitor tem à sua disposição os seguintes items:
Arts, Books, Movies, Theater, Travel, NYC Guide, Dining & Wine, Home & Garden, Fashion & Styles, Crossword/Games, Cartoons, Magazine, Week On Review, Multimedia/Photos (com conteúdos video e audio disponíveis) e Learning Network.
À parte de todo este conteúdo informativo o NYT on The Web oferece ao utilizador uma série de serviços, a possibilidade de registo como leitor activo da versão online do jornal e a oportunidade de ter acesso real ao formato em papel do jornal.
Quanto ao aspecto geral da página inicial, e como já tive oportunidade de referir numa análise anterior, os conteúdos com que o leitor é confrontado à partida parecem-me excessivos. É notória a preocupação em referir os mais variados temas num primeiro contacto do utilizador com o site mas, na minha opinião, a oferta desmesurada acaba por confundir e leitor.
Por outro lado, o aspecto sóbrio e directo – características do NYT em versão paupável – transferiram-se com sucesso para o formato online e o resultado é a igual credibilidade que o jornal acaba por conseguir.
Os responsáveis pelo nytimes.com publicitam o seu trabalho como uma oferta das mesmas notícias diárias que a versão em papel acolhe, a actualização noticiária a cada 10 minutos, estatisticas e resultados desportivos actualizados ao minuto, notícias exclusivas da mercado da bolsa, a previsão do estado do tempo para os cinco dias seguintes em 1500 cidades do mundo, uma livraria grátis de mais de 5000 artigos de opinião, pesquisa histórica, pesquisa gratuita de artigos noticiosos e, para os famintos de divertimento, palavras cruzadas e outros jogos do género. É, sem dúvida, um vasto e respeitável cartão de visita.

Toda esta excelência do jornal é contestada por um legítimo alerta do Prof. Adam L. Penenberg (NY University) num artigo de opinião publicado no wired.com. Penenberg questiona o estatuto de Newspaper Of Record do NYTimes Online já que os seus artigos rara e dificilmente aparecem no Google, o maior e mais eficaz motor de pesquisa da World Wide Web.
Falhas postas de parte, a verdade é que o nytimes.com é um caso efectivo de sucesso. Os mais recentes resultados indicam-nos 21.3 milhões (confirmar aqui) de visitas únicas no mês de Setembro – números também inflaccionados pelo Katrina – o que representa um aumento de 49% em relação a igual período do ano passado. 516 milhões de visitas mensais – representa uma subida anual de 19% - colocam o nytimes.com como o segundo órgão de informação online mais procurado pelo cibernautas.
As secção mais visitada é a de informação nacional (com um aumento anual de visitas na ordem dos 300%), se bem que os valores estão intimamente relacionados com os furacões que atingiram os Estados Unidos e as recentes mudanças polémicas no Supremo Tribunal.É igualmente importante referir que a secção multimédia do site registou um aumento de visitas na ordem dos 100%, o que só vem premiar a aposta do órgão de comunicação no melhor equipamento dos seus jornalistas.

A New York Times Electronic Edition está também agora disponível - mediante pagamento - ao utilizador e não é mais do que uma cópia da versão em papel do jornal rigorosamente reproduzida no ecrã de qualquer computador. É mais uma inovação do The Times rumo, ao que se espera, ser a forma de leitura de um jornal num futuro já não muito distante.
É toda esta excelência que fez do nytimes.com o órgão de informação mais premiado nos recentes Online Journalism Awards. As vitórias nas categorias General Excelence, Outstanding Use Of Multiple Media (com a reportagem Class Matters) e Breaking News (Asia’s Deadly Waves) só vieram confirmar o bom trabalho que os responsáveis por este projecto têm vindo a representar.

Como nota negativa, e já que falamos em responsáveis, fica o facto de não estar disponível a qualquer utilizador interessado uma ficha técnica de todos os que constituem parte integrante deste projecto. E quando tentamos contactar os poucos nomes que nos foram dispensados a resposta nem chegou a o ser. Dois aspectos a lamentar num órgão que não deixa de ser de excelência mesmo que o feedback com o utilizador seja pouco mais que nulo.



A Online News Association anunciou no passado dia 24 de Setembro os nomeados para os prémios Online Journalism Awards 2005.
Num estilo muito Globos de Ouro, os nomeados estão divididos em diferentes categorias (General Excellence in Online Journalism, Breaking News, Online Commentary, Outstanding Use of Multiple Media e Student Journalism, só para citar alguns...) e são avaliados por um júri de nomes consagrados.
Entre os nomeados, e como qualquer português nos Globos de Ouro, tenho as minhas preferências e lamento as ausências inesperadas (o Washington Post ficou de fora e não se sabe bem porquê!).
Dentro da categoria General Excellence in Online Journalism, rendo-me perante o completo, isento e bem organizado BBC News. Agrada-me o grafismo simples e eficaz, o uso moderado de texto, as ligações oportunas, as actualizações constantes e o jornalismo incisivo sem roçar no sensasional. Outros possíveis vencedores como a CNN e o New York Times apresentam, na minha opinião, um modelo muito mais denso e confuso para o utilizador. O único sítio noticioso não americano entre os nomeados tem, fosse essa a minha função, um voto.
Não me podia referir a estes prémios sem destacar a categoria Outstanding Use of Multiple Media. Aqui encontramos excelentes trabalhos de investigação jornalistica dos quais destaco as reportagens A Husband Of Vibah e 25 Years Of Hip-Hop do St. Petersburg Times e Fort Loudrdale Sun Sentinel, respectivamente. O primeiro é um trabalho excelente acerca das mulheres indianas, extremamente completo, brilhantemente ilustrado e de um oportunismo jornalístico que merece aplausos. É, sem dúvida, um trabalho a não deixar de visitar. O 2º é um reportagem curiosa sobre os últimos 25 anos de Hip-Hop e disponibiliza-nos uma mesa de mistura para criar-mos o nosso próprio som, se para aí estivermos vocacionados. Não é muito completo mas o formato é inteligente e apelativo.
Uma última palavra para o trabalho Global Messengers da University of North Caroline. Pertence à categoria Student Journalism e baseia-se na apresentação de uma série de jovens atletas paralímpicos. É uma demosntração de força de vontade, graficametne bem produzida pelos alunos daquela universidade.Aguarda-se a coroação dos vencedores, certos de que muitos mais sítios poderiam intgrar esta lista já extensa de nomeados.