Judith Miller fora do NYT
A jornalista Judith Miller deixou de fazer parte dos quadros do New Your Times ao fim de 28 anos. Miller esteve recentemente detida durante mais de dois meses antes de concordar revelar em tribunal a fonte que lhe terá fornecido, no âmbito de uma reportagem em que trabalhava, o nome de um agente da CIA.
A saída foi confirmada pelos responsáveis do jornal norte-americano e terá sido acordade por ambas as partes.
A jornalista explicou numa nota de despedida publicada no NYT que a sua decisão ficou a dever-se ao facto de alguns colegas de redacção terem discordado da sua decisão de testemunhar em tribunal no caso da fuga de informação sobre o agente da CIA. Judith Millerlamentou ainda o facto de, nos últimos meses, ter ela própria "se transformado na notícia, algo que um jornalista do New York Times nunca quer ser".
O DN explica em poucas palavras o caso que aqueceu ainda mais o Verão norte-americano.
"Num caso que gerou controvérsia, Judith Miller, esteve presa 85 dias por se recusar a revelar a identidade da fonte que lhe tinha indicado que Valerie Plame era uma agente da CIA. A jornalista foi posta em liberdade a 29 de Setembro e testemunhou no dia seguinte, depois de Libby a ter liberto da obrigação de sigilo.
Miller, contudo, nunca escreveu sobre a agente da CIA. Palmer era casada com um oficial da Casa Branca que publicou um artigo em que afirmou não ter encontrado qualquer indício de que os iraquianos possuíssem material nuclear, um assunto sobre o qual Miller trabalhava. A identidade da agente foi divulgada pelo comentador político Robert Novak em 2003. No entanto, o tribunal considerou essencial o testemunho da jornalista."
in DN, 26-10-2005
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